A segurança dos jornalistas é vital para que as sociedades e democracias tenham acesso a informações diversas e independentes. É também promover o diálogo intercultural, a paz e a boa governação. No entanto, nos últimos 14 anos (2006-2019), infelizmente, 1.200 jornalistas foram mortos por fazerem seu trabalho de informar o público. Em um em cada dez casos, os assassinos ficam impunes. A impunidade acarreta mais assassinatos e muitas vezes é um sintoma do agravamento do conflito, da violação da lei e do colapso do sistema judicial.
É preocupante que menos de um em cada dez casos de crimes
cometidos contra trabalhadores da mídia durante a última década resultou em uma
condenação. Essa impunidade tende a encorajar os autores desses crimes e, ao
mesmo tempo, tem um efeito paralisante na sociedade, incluindo os próprios
jornalistas. A impunidade gera mais impunidade, levando a um ciclo vicioso.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura (UNESCO) teme que esta impunidade prejudique a sociedade como um todo
ao encobrir graves abusos dos direitos humanos, corrupção e outros crimes. O
tipo de notícia "silenciada" é exatamente o tipo de informação que a
opinião pública precisa saber.
Ler mais em:
https://www.un.org/es/observances/end-impunity-crimes-against-journalists
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