Adriano Correia de Oliveira nasceu no dia 9 de abril de 1942 no Porto e faleceu a 16 de outubro de 1982, em Avintes. Tirou o curso do liceu no Porto. Em Avintes, iniciou-se no teatro amador e foi co-fundador da União Académica de Avintes. Em
1959, rumou a Coimbra, onde estudou Direito, tendo sido repúblico na Real
Repúbica Ras-Teparta. Fez parte do Grupo Universitário de Danças e Cantares e
do Círculo de Iniciação Teatral da Académica de Coimbra. Tocou guitarra no
Conjunto Ligeiro da Tuna Académica.
Em 1970, troca Coimbra por Lisboa,
exercendo funções no Gabinete de Imprensa da FIL - Feira Industrial de Lisboa,
até 1974. Ainda em 1969, vê editado o álbum O Canto e as Armas, revelando, de
novo, vários poemas de Manuel Alegre. Pela sua obra recebe, no mesmo ano, o
Prémio Pozal Domingues. Lança Cantaremos, em 1970, e Gente d' aqui e de agora,
em 1971, este último com o primeiro arranjo, como maestro, de José Calvário, e
composição de José Niza. Em 1973, funda a Editora Edicta, com Carlos Vargas,
para se tornar produtor na Orfeu, em 1974. Em 1975 lançou "Que Nunca Mais",
com direcção musical de Fausto e textos de Manuel da Fonseca. Este vinil levou
a revista inglesa Music Week a elegê-lo como "Artista do Ano".
Fundou a Cooperativa Cantabril e publicou o
seu último álbum, "Cantigas Portuguesas", em 1980. No ano seguinte,
numa altura em que a sua saúde já se encontrava deteriorada rompeu com a
direção da Cantabril e ingressou na Cooperativa Era Nova. Em 1982, com
quarenta anos, num sábado, dia 16 de Outubro, morreu em Avintes, vitimado por
uma hemorragia esofágica.
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